Monday, 9 November 2009

Diários do Paquistão: mulheres

Diários do Paquistão: mulheres
A Justiça daqui julga uma ação contra um homem que jogou ácido no rosto de uma mulher na rua porque ele estava descoberto, o que contraria as intepretações islâmicas radicais

Por Leonardo Sakamoto
Comentários: Carolina Padovezi (em itálico)


Islamabad - No Paquistão, as mulheres têm poucos direitos. Logo no aeroporto de Islamabad, na verificação de passaportes, além de filas para estrangeiros, diplomatas e naturais do país, há outra para crianças e MULHERES desacompanhadas. Ou seja, mulheres que viajam sem os pais, maridos, irmãos ou outro responsável por elas.
(ai depende do ponto de vista de cada um, acho ótimo ter uma fila VIP, porém elas precisam de autorização para sair e entrar no país)
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Há um julgamento em curso na Justiça daqui contra um homem que jogou ácido no rosto de uma mulher na rua porque ele estava descoberto, o que contraria as intepretações islâmicas radicais. A defesa do réu tem a seu favor o discurso da tradição.
(tenho minhas dúvidas que isso tenha ocorrido no pak)
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Sob o sol forte e a grande umidade daqui, aquele modelo de burca preta e grossa fede à distância. Imagine, então, para as mulheres que estão dentro. Mas em Islamabad e em grandes cidades, elas são mais raras e há mais mulheres andando com rostos à mostra, com um xale na cabeça ou nos ombros.
(maioria das pak somente usam dupatta para cobrir os ombros, e os cabelos quando no chamado de oração, burcas e afim somente próximo a fronteiras)
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Normalmente, as regras sociais são semelhantes a outros países onde a tradição islâmica tem mais força que as leis seculares: não aperte a mão de uma paquistanesa sem pedir permissão ao seu responsável. Beijar no rosto então, pode dar em morte se o deslize acontecer em partes do interior do país.
(nunca beije um homem tão pouco, um salam já estã bom, nas mulheres 2 a 3 beijinhos no rosto, no caso de nós mulheres)
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De acordo com um relatório lançado nesta quinta pela Sociedade de Obstetras e Ginecologistas do Paquistão, três mulheres morrem a cada hora no país vítimas de complicações associadas à gravidez.
(duvido que façam pré-natal ou visita regular ao ginecologista)
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Segundo o relatório, o governo tem recebido doações e empréstimos de organismos internacionais para melhorar a saúde das paquistanesas, mas falha na aplicação correta desses recursos. Médicos dizem que há dinheiro para comprar BMWs para os ministros, mas não para investimento em hospitais.
(ricos são muito ricos, já os pobres são miseráveis!)
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O câncer de mama é uma das grandes causas de mortes de mulheres no Paquistão. A elite, que tem dinheiro, consegue tratamento para doença, uma vez que os hospitais públicos garantem atendimento apenas para 20% da população. Aos pobres, resta pedir a Alá.
(isso é quando é descoberto antes, em um video que eu vi na cnn mostrava o oriente médio, e um médio disse a uma paciente com câncer de mama que quando ela se casasse isso passaria!??? aff ainda existe muita ignorância!)

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