Monday 30 November 2009

O Holocausto ainda não acabou

Imagens fortes, porém reais

Vejam o que Israel está fazendo com os Palestinos..

link no youtube http://www.youtube.com/watch?v=6r3jj7krZkQ (postem seus comentários)

Friday 27 November 2009

Neste Natal... eu queria ir mesmo para a Finlândia!




Hei hei - bye bye in finlandes! =)

Thursday 26 November 2009

Hora de matar o Bode!

O tempo passou muito rápido não é?
Esse sábado já começa novamente o EID, mas o segundo EID do ano é o Eid Ul Azha, quando se celebra o sacrificio de Abraão... matando bote e repartindo...
Massssssssssssss eu não sei como eles tem estômago de criar o bichinho por uns dois dias e depois comê-lo!!!! ahhhhhhhhhhhhhhh Nunca pelo Amor de Deus me ofereçam qualquer bichinho que estava vivo a pouco tempo atrás, cru ou sangrando! Carne para mim, não pode ter cheiro ou cara de ex-bicho-vivo! aff

Esse foi o do ano passado, esse ano eles não vão comprar porque disseram que está caro heheh .. eu celebrei!


Eid ul-Adha (em árabe: عيد الأضحى, "Festa do Sacrifício") é um festival muçulmano que marca o fim do Hajj ou peregrinação a Meca. Acontece no décimo dia do último mês do calendário islâmico (Dhu al-Hijjah). É celebrado pelos muçulmanos de todo o planeta em memória da disposição do profeta Ibrahim (Abrãao) em sacrificar o seu filho Ismail conforme a vontade de Deus

Os muçulmanos acreditam que Ibrahim conversou com Deus em um sonho, e Deus disse para Ibrahim sacrificar aquilo que lhe era mais precioso e amado, e para o homem era seu filho, Ismail. Ibrahim então relatou ao seu filho a vontade de Deus, e este concordou com o sacrifício. Ambos partiram para Mina, cidade perto de Meca, onde Ismail morreria. Pelo caminho, Ibrahim foi tentado pelo demónio, que disse para desobedecer a Deus. Mas Ibrahim ignorou a tentação, colocou uma venda em seus olhos para não ver o que mais lhe fazia sofrer, e cortou a garganta de seu filho. Quando Ibrahim retirou a venda, reparou que Deus colocou ao lado do seu filho um carneiro, que foi morto em vez de Ismail.

A comemoração, que lembra o sacrifício de Ibrahim, dura até quatro dias. No primeiro dia, homens, mulheres e crianças vestem as melhores roupas que possuem e realizam o salá (a oração) numa grande congregação.

Todos os muçulmanos que possuem meios económicos devem sacrificar carneiros como forma de lembrar o acontecimento. Em alguns casos em vez de carneiros sacrificam-se bodes, bois e camelos. É condição obrigatória que o animal seja macho, adulto e saudável. A carne que resulta destes sacrifícios é distribuída por familiares, vizinhos e pobres.

Os muçulmanos que vivem em alguns países em que a legislação estabelece que os animais devam ser abatidos em matadouros ficam impossibilitados de realizar este festival da forma tradicional. Estes muçulmanos optam por fazer donativos a organizações que executam o sacrifício em seu nome e distribuem a carne entre os pobres de um país escolhido pelo doador.

Faz parte dessa comemoração, visitar amigos e familiares. Em algumas nações, por tradição cultural e não pelo Islam, algumas pessoas trocam presentes. Enquanto Eid al-Adha é sempre no mesmo dia do calendário islâmico, a data no calendário gregoriano varia de ano para ano desde que o calendário islâmico é um calendário lunar e o gregoriano é um calendário solar.
fonte: wikipedia

Mesquista em São Bernardo- Reportagem da Globo sobre o Ramadã



No último dia do Ramadã, os muçulmanos celebram o período de reflexão da própria vida e de análise do futuro. Na mesquita, os fiéis oram com a ajuda dos versos do Alcorão.

Fonte: blog da Marina e Globo.com ->http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1126956-7823-CONHECA+A+COMUNIDADE+ISLAMICA+DE+SAO+BERNARDO+DO+CAMPO,00.html

Wednesday 25 November 2009

Brasileiro vivendo no Paquistão

A leitora Neide me enviou o Link do Paulo Siqueira que mora no Paquistão ultimamente e trabalha na Unicef em Islamabad. O blog dele é muito bacana e já adicionei aqui no blog para agente acompanha-lo, porém ainda não tive tempo para lê-lo inteiro.
Para quem tiver curiosidade eis aqui: http://blog.exadigital.com.br/index.php/tag/paquistao/

Professor universitário, com mestrado em Engenharia de Software pelo IPT e mais de 27 anos de experiência profissional. Paulo Siqueira trabalha para a UNICEF no Paquistão. Como Gerente de TI é responsável pelos escritório de Islamabad e cinco escritórios regionais.

No blog há sobre seu dia a dia no pak, sobre a cultura local, religião, sua visão..

Tuesday 24 November 2009

Paquistão Via Satélite

http://24timezones.com/mapa_pt/karachi.php
Para ver o pak, mapas via satélite, etc
Gostei bastante! Dá para ver as ruas, a montanhas congeladas... é como se estivessemos lá lalalalala saudadee =(
(google earth? quase)

Pode-se também ver o fuso mundial.. coisa que amo ficar passando o tempo (inútil né?)

Monday 23 November 2009

LEITORAS INGRATAS!

Não generalizo.. porém, sente a revolta:
Já postei mil vezes no blog sobre preço de passagem, como tirar o visto, porque é difícil para eles virem aqui.. bla bla bla, e diariamente recebo e-mails pedindo essas mesmas informações.. respondo com a maior paciência e carinho, massssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
Perguntas do tipo devo agreditar no amor dele??? A família dele vai me aceitar?? Será que ele fala a verdade/?? Ainda não tenho bola de cristal para advinhar... porémmmmmmmm mesmo assim ainda tento ajudar.. EEEEE quando falo a verdade nem volta para agradecer e acha que sei lá o que! Ninguém gosta de ouvir a verdade nua e crua né?
ISSO PORQUE NEM COBRO POR CONSULTORIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee quando eu respondo as dúvidas de quem planeja ir para o Pak a única coisa que peço é que venha ao blog depois contar como foi a viagem.. oque achou e tals..
Já respondi uns 40 e-mails sobre isso, ajudei, só me faltou comprar a passagem pro povo, e me respondam alguma me deu sinal de vida????????????? NÃO!!!!!! Um bando de ingratas!
E digo mais, meu objetivo era mostrar um pak turistico.. mas as únicas coisas que encontram são pelo google, acabo postando aqui, mas fica um pouco monotono...
Então chego a crer que esse povo foi e se explodiu!
Pois não vão ao Pak gente, porque o único testemunho que fica é esse, quem vai.. não volta. Isso é bom???

Obs: não pensam meu msn, nem orkut.. nem nada, porque além de não usar quase mais nada disso, estou cansada de net, só uso mesmo para falar com ele nada mais, não adiciono quem não conheço....

Começa a perigrinação para a Meca


Peregrinos muçulmanos rezam sobre a "montanha da luz" (Jebel al-Noor), em Meca (Arábia Saudita), antes do início da peregrinação anual à cidade sagrada, que acontece entre 25 e 29 de novembro. Cerca de 2,5 milhões de fiéis de todo o mundo são esperados em Meca .
Fonte Uol.com.br

Saturday 21 November 2009

Baraat- Partes do casamento


Baraat is Hindi for a marriage procession. In north Indian communities it is customary for the bridegroom to travel to the bride's house on a horse, accompanied by his family members. This often becomes a huge procession, with its own band, dancers, and budget. The groom and his horse are covered in finery and do not usually take part in the dancing and singing; that is left to the "baraatis" or people accompanying the procession. The term "baraati" is also used to describe any invitee from the groom's side. Traditionally, baraatis are pampered extensively by the bride's family.

The baraat headed by a display of fireworks, accompanied by the rhythm of the dholak or melam, reaches the meeting point, where the elders of both the families meet and welcome the groom with garlands and aarati.


Também ocorre no Paquistão, é quando a noiva vai para a casa do noivo, geralmente montados em cavalos. São 3 dias de festa o casamento tradicional, e o Baraat, geralmente ocorre após o Nikkah. E depois no 3º dia ocorre o Walima, que é a festa em si, com jantar..


1º dia- Mendhi: Com danças, brincadeiras, as mulheres fazem Henna umas nas outras, cantam e pregam peças na Noiva.

2º dia- Nikkah: Quando se assina o contrato de casamento, na presença de testemunhas. Depois como em todas as etapas, todos se reunem, comem e dançam.

3º dia- Baraat ou Walima- que podem ter a ordem de acordo com o costume da família. No baraat a noiva se despede da família e passa sua primeira noite como noivo. Ou as vezes, se o casamento ocorre em um hotel a noite de nupcias pode ser ali mesmo, e no outro dia o Walima ou vice-versa.

4º dia no Walima, é a festança, muita comida, fotos, danças típicas, família reunida.. comemoração.

O nikkah pode também ser feito no mesmo dia do baraat ou do walima.
O baraat às vezes não ocorre quando os noivos vão direto viajar em lua de mel, mas é pouco comum.
Durante o Baraat as pessoas dizem tata para a noiva, que significa bye bye. É um momente difícil e emocionante para ela e para a família.




Casamento= Shadi

Thursday 19 November 2009

Video nosso



Vou deixar esse video somente essa semana.. então aproveitem
heehhe que veergonhaaaaaa
não gosto da exposição da figura hauhauhauahuahaua
mas se bombar de comentários posso até pensar no caso

Aniversário de 01 ano de blog! Blog's FirstAnniversary!

Hoje o Blog comemora 1 aninho, que emoção!!!!!!!!!




Obrigada à todos pelo carinho e pelos comentários!
Thanks for all attention and comments!

Vamos ao balanço anual:

Foram 323 postagens
Média de 1000 comentários
64 seguidoras
Média de 4 pessoas online por hora
Mais de 57000 mil visitas
Cerca de 160 visistas diárias

Muito apoio e carinho de vocês!!!

Só faltouuuuuuuuuuuu o novo layout.. alguém ajuda? Assim está bom? Quero opiniões de vocêssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss ahhhhhhhhhhhhhhhhh help me!

O que vem por ae:
- Diário de viagens de brasileiros que foram ao pak
- Entrevista com uma amiga que foi ao pak recentemente
- Mais sobre pontos turísticos
- Mais sobre casamentos e tradições
- Visto e dicas de viagens, porque recebo muitos e-mails sobre isso, então é porque a galera tem muitas dúvidas ainda



E espero ter mais novidades para contar em breve
Obs: resolvi aprender Finlândes! amoooooo

Aceito Sugestões!
Beijomeliga

Wednesday 18 November 2009

Montanhas Hindu Kush: que raio de lugar é esse?

Montanhas Hindu Kush: que raio de lugar é esse?
Por Claudia Carmello
O destino de hoje:

As montanhas Hindu Kush, no Paquistão
Na verdade, o “destino” mesmo é a tribo Kalash, os 3 mil indivíduos que vivem ali (3 a 6 mil, não se sabe ao certo).

Eles são um grupo étnico isolado geograficamente do resto do país pelos vales selvagens (e muito férteis) das montanhas Hindu Kush. Também pela neve potente do Himalaia que bloqueia a passagem dos jipes no inverno (carros 4×4 são a única maneira de chegar lá). Também pelo fundamentalismo islâmico que domina o país e os considera uns devassos.

Eles são estranhos no ninho paquistanês porque têm feições europeias, falam um idioma próprio, são politeístas (algo gravíssimo em um país 98% muçulmano) e fazem rituais bastante imorais (para padrões judaico-islamico-cristãos).
Os Kalash se dizem descendentes de um general do exército de Alexandre, o Grande. Testes genéticos não apóiam, mas isso não importa. Essa ligação com o Ocidente faz parte de sua tradição oral, romantizada pelos olhos claros e a loirice de alguns.

Uma possível raiz helênica talvez caísse bem também para explicar algo de especial em seu modo de vida. Além do culto aos deuses pagãos, suas mulheres trabalham junto com os homens, mostram o rosto, dançam em público e até bebem vinho, nas festas.

Elas só vão para casas apartadas dos homens quando dão à luz ou estão menstruadas, dois momentos de “impureza” para a cultura Kalash.
Suas roupas também são exuberantes – túnicas pretas com largas golas, barras e punhos de um bordado colorido, mais um chapéu e muitos colares. E elas têm direto até de deixar os maridos. A fuga de uma mulher casada com outro homem é acontecimento bem comum.

Mas os rituais são o que há de mais legal para saber dos Kalash. As cabras, sua principal criação, é também a comida dos deuses: as cerimônias tradicionais são temperadas por vários sacrifícios do bicho. E também por muita dança, muita música e vestimentas especiais – até homens se vestindo de mulher e mulheres se vestindo de homem.
O festival mais importante da tribo rola durante duas semanas, incluindo o solstício de inverno (em dezembro). Um dos momentos auge dele seria uma cerimônia que os Kalash prometem ter abolido, para evitar mais escândalos entre os conterrâneos islamitas (mas também, como ela acontece numa época em que a tribo está praticamente isolada pela neve que bloqueia as estradas… quem sabe?).

Funciona assim: um jovem da tribo que foi escolhido no verão para ir passar seis meses isolado nas montanhas (supostamente ficando mais forte e saudável graças ao leite e queijo de cabra de sua dieta) volta à tribo. E a partir desse retorno, ele tem 24 horas para fazer sexo com todas as mulheres que quiser – pode escolher as virgens, as esposas de outros, até mesmo sua própria mãe. Como na cultura Kalash as crianças nascidas dessa orgia sacra são consideradas abençoadas, todas as mulheres querem mesmo ir pra cama com o sujeito.

Seria mais uma herança helênica nas montanhas Hindu Kush?
Onde raios fica isso? Coordenadas 35º 141’N, 71º 38’ L

Rá! Nos vales Bumboret, Rumbur e Birir, entre as montanhas Hindu Kush, no extremo noroeste no Paquistão (do outro lado é Afeganistão).

E como eu chego lá? Entre Islamabad, a capital paquistanesa, e Chitral, a porta de entrada para os vales dos Kalash, são 381 quilômetros de estrada. Depois, são mais duas horas de jipe até Chitral.

Alguém me leva? A operadora inglesa Wild Frontiers

Posso arrumar as malas? Yep. Só não programe a viagem para o inverno (dezembro a março), quando a neve bloqueias as estradas – não adianta querer assistir ao bacanal do solstício de inverno que não vai conseguir.

Tuesday 17 November 2009

Chat com Marcos Uchôa

Marcos Uchôa
13/11/2009
O repórter falou sobre o Paquistão visto com o olhar de um turista.


Moderador fala para a plateia: Marcos Uchôa e Sérgio Gilz visitaram o Paquistão e mostraram o país com o olhar de um turista. Os repórteres conversaram com os internautas e contaram mais sobre os bastidores da série.

Moderador apresenta a mensagem enviada por samuelsantos_campinas: Como é a hospitalidade do povo paquitanes? Já ouvi dizer que os indianos pedem até para tirar fotos com os estrangeiros, lá também acontece isso?
Sérgio Gilz responde para samuelsantos_campinas: O paquistanes é extremamente hospitaleiro. Os indianos são bem hospitaleiros.

Marcos Uchôa fala para a plateia: As pessoas eram de uma gentileza com a gente. Ofereciam comida e água o tempo todo, eles foram muito gentis. De uma maneira geral, o fato é que as pessoas são muito parecidas.

Moderador apresenta a mensagem enviada por josuegomes_bh: A estrutura no país é boa? Me refiro a hotéis, restaurantes, etc...
Sérgio Gilz responde para josuegomes_bh: Para o estrangeiro é muito boa. Em termos de hotéis, internet, acessos.

Marcos Uchôa fala para a plateia: O que acontece é que há ótimos hotéis, mas não existem médios hotéis. Os problemas que eles têm são com a eletricidade.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Marcelo-SSA-BA: Uchôa, aqui no Brasil, vemos países como o Paquistão e adjascentes como países violentos e como se fossem terra de ninguém, é verdade ou esses países tem turismo como outro qualquer?
Marcos Uchôa responde para Marcelo-SSA-BA: Os números de turistas são baixíssimos. A gente tem muito a crescer ainda também.

Sérgio Gilz fala para a plateia: A imagem do Paquistão é que precisa ser trabalhada.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Olavo_Campos: O que mais te chamou a atencao no paquistao?
Marcos Uchôa responde para Olavo_Campos: Para mim, a variedade. Eu não imaginei um país com deserto, montanhas. E a diversidade de cultura.

Sérgio Gilz fala para a plateia: A diversidade realmente é muito grande.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Simone: Boa tarde Marcos. Sou jornalista, meu nome é Simone e moro em São José dos Campos. Qual foi seu maior desafio como repórter para a realização dessa reportagem?
Sérgio Gilz responde para Simone: Acho que a maior dificuldade foi o calor. O resto estamos acostumados, a gente faz com muita frequência.

Marcos Uchôa fala para a plateia: Havia também a questão da segurança. O governo nos deu uma segurança que às vezes até atrapalhava. Mas o calor, o Sérgio tem razão, é muito forte.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Jhonatan: Jhonatan - Araraquara-SP: A população local tem vontade de dexar o país?
Marcos Uchôa responde para Jhonatan: Muito. Eu morei em Londres durante muito tempo. E há uma colônia paquistanesa grande em Londres, na Alemanha também e nos Estados Unidos.

Sérgio Gilz fala para a plateia: Mas eles querem sair, ganhar dinheiro e voltar. Todos têm vontade de voltar um dia.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Adriano_Sobral: Gostaria de saber como os paquistaneses veem os brasileiros?
Marcos Uchôa responde para Adriano_Sobral: É um desconhecimento quase total.

Sérgio Gilz fala para a plateia: O futebol, que nos aproxima do mundo, eles não gostam. Eles gostam de críquete.

Moderador apresenta a mensagem enviada por cristina: Vocês passaram algum tipo de privação em relação aos costumes do país,algum tipo de proibição coisas do tipo? Cristina de Campina Grande
Sérgio Gilz responde para cristina: Se tem uma coisa que eu me proíbo é comer galinha. Porque lá no Paquistão era só frango (risos)!

Marcos Uchôa fala para a plateia: A gente queria ter feito alguma coisa sobre essa área nuclear. Mas é uma área sensível, a gente não poderia fazer. De maneira geral, tivemos um retrato bom do país.

Sérgio Gilz fala para a plateia: Um retrato perfeito!

Moderador apresenta a mensagem enviada por Edson: Edson - Curitiba As quetões de direito das mulheres?
Marcos Uchôa responde para Edson: Amanhã, a última matéria da série vai ser sobre a mulher no Paquistão. A mulher é muito mal tratada. A mídia hoje está tentando alertar para mudar esses costumes, mas são coisas de muitos séculos. A situação é muito complicada.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Nieskier: Géssica- Pb: Qual foi a coisa mais extravagante que vc viu em suas viagens?
Sérgio Gilz responde para Nieskier: Eu sei de uma coisda curiosa! As camas feitas de cordas. E ficam ao ar livre.

Marcos Uchôa fala para a plateia: A gente inclusive poderia importar!

Moderador apresenta a mensagem enviada por alicecarneiroCURITIBA: Eu fiquei encantada com aquelas imagens! Se fosse para indicar um lugar do paquistão para visitar, qual você indicaria?
Marcos Uchôa responde para alicecarneiroCURITIBA: Como cidade, a mais bonita eu achei Lahore. E em questão de imagens o norte do país.

Monday 16 November 2009

Samba em Lahore!

40 horas de viagem - revista do samba do brasil ao paquistao

Grupo leva samba ao Paquistão!

Casamento pelo telefone

Coisas estranhas que acontecem..a noticia é de 2007 mas achei interessante postar aqui:


Casamento pelo telefone reconhecido em Itália
Um jovem casal paquistanês que se casou pelo telefone conseguiu ter a cerimónia reconhecida pela Justiça italiana. O noivo, um residente do norte da Itália, disse que temia perder o emprego caso viajasse ao Paquistão para o casamento.
A cerimónia foi então realizada pelo telefone e os noivos conseguiram uma certidão de casamento paquistanesa.
A embaixada italiana no Paquistão, no entanto, proibia que o noivo trouxesse a sua esposa para viver legalmente na Itália por causa da forma como os dois se casaram.
Segundo a decisão da Justiça de Milão, os diplomatas italianos agiram ilegalmente.
Para o juiz, o que importa é que o casamento por telefone é reconhecido no país de origem do casal.
O paquistanês chegou a mostrar no tribunal um vídeo da sua festa de casamento, com os seus parentes a comemorar, mas sem a presença do próprio noivo.

Já pensou se pega a moda aqui no Brasil?
Sem desespero gurias!

Saturday 14 November 2009

Paquistão no Jornal Hoje- Parte 4

Mulheres paquistanesas tentam se libertar do rigor das leis do país
Quase metade das mulheres permanecem analfabetas. Preconceito e pobreza se somam para impedir que muitas meninas tenham acesso à educação.

O Paquistão viveu neste sábado (14/11) mais um dia de violência. Um atentado na cidade Peshawar deixou pelo menos 11 mortos. Entre as vítimas, seis crianças e mulheres.

Na última reportagem da série sobre o Paquistão, os repórteres Marcos Uchôa e Sérgio Gilz mostram a vida das mulheres que tentam se libertar do rigor das leis do país.

Um breve retrato/relato da situação das mulheres no Paquistão é difícil de se fazer... Dentro de uma cidade grande, a liberdade colorida de estudantes dá uma impressão de um otimismo de quem tem um mundo pela frente.

Já uma garotinha vendendo lencinhos no meio do trânsito reflete o outro lado da moeda, um outro mundo.

Quase metade das mulheres permanecem analfabetas. Preconceito e pobreza se somam para impedir que muitas meninas tenham acesso à educação.

Na região próxima ao Afeganistão a situação é muito pior. Ali a burca embrulha a mulher numa vida sem voz e sem rosto.

Às vezes, elas parecem acuadas, empurradas para um cantinho da vida em público.

No interior, onde a maioria vive, é uma vida dura parecida com gerações de mulheres que vieram antes delas. Séculos 21, 20, 19 o trabalho no campo não parece ter evoluído pra essa gente.

Entre casais e famílias muito conservadoras, o comportamento da mulher pode ser uma questão de vida ou morte.

Lavar a roupa suja muitas vezes acaba em assassinato. Cerca de mil mulheres por ano são mortas, são os chamados crimes de honra.

Quatrina Hussein tem um programa na televisão que tenta denunciar tanta violência.

"Muito do que acontece se diz que é em nome da religião, mas é tribal, cultural. Existem leis contra isso, mas não são cumpridas. Temos que punir as pessoas", ela diz.

Já a gravação de uma garota sendo chicoteada em público pelo taliban causou indignação no país e ajudou a unir a sociedade contra os terroristas.

Ao contrário do Brasil, o Paquistão teve uma mulher como líder. Benazir Bhutto foi primeira ministra duas vezes. Ia ser uma terceira quando foi assassinada.



Sábado, 14/11/2009

No Paquistão, quase metade das mulheres é analfabeta. Na região próxima do Afeganistão, elas são cobertas por uma burka, para não terem voz. Mas o país já teve Benazir Bhutto como líder duas vezes

Friday 13 November 2009

Paquistão no Jornal Hoje- parte 3



Sexta-feira, 13/11/2009

O Paquistão é um mosaico de povos com línguas, culturas e danças diferentes. Além disso, tem uma rica tradição que é mantida por grupos que se apresentam em festivais nacionais e internacionais

Paquistão no Jornal Hoje- segunda parte

Conheça os caminhões decorados do Paquistão



Quinta-feira, 12/11/2009

As ruas do país têm meios de transporte dos mais primitivos aos mais elaborados. Os caminhões são cuidadosamente decorados com muitos detalhes

Thursday 12 November 2009

Diário de Bordo - Paquistao

De acordo com os ensinamentos islâmicos, receber visitas é considerado uma expressão da benção de Deus e até mesmo o muçulmano mais pobre sairá de seu rumo para ajudar o próximo, nunca esperando algo em troca...

Isso é o Paquistão! Apesar da sua imagem deteriorada e de sua má fama de pais terrorista, o Paquistão possui um dos povos mais hospitaleiros da face da Terra. Para nós, foi uma surpresa cruzar a fronteira India/Paquistão e encontrar pessoas tão diferentes e amigáveis do lado de cá. Todo paquistanês que cruzava o nosso caminho ou com quem conversávamos nos dava a mão e as boas vindas ao seu pais. Queriam saber de onde viemos, se achávamos que viajar por ali era perigoso, se estávamos gostando... e quando falávamos que estamos adorando, ficavam todos orgulhosos.

O Paquistão, cujo significado é Terra da Espiritualidade Pura, possui apenas 60 anos de existência. O pais foi criado quando a Inglaterra, exausta depois da Segunda Guerra Mundial, percebeu que não teria mais condições de manter todo o seu império unido. Então, em 1947, os ingleses tiveram que abrir mão da “Jóia da Coroa”, India, e declarar sua independência. Primeiramente, os ingleses queriam deixar para trás um único país, porém os indianos muçulmanos estavam receosos de serem reprimidos pela maioria hindu. Sobre a liderança de Mohammed Ali Jinnah, os muçulmanos persuadiram os ingleses de que deveriam ser criados dois paises distintos: India e Paquistão e, após muita relutância, a Inglaterra desenhou uma linha no mapa demarcando os dois territórios. A demarcação teve nexo apenas no papel, pois na realidade tornou-se um pesadelo, pois resultou num dos maiores movimentos humanos. Milhares de muçulmanos deixaram suas casas e trabalhos e mudaram-se a pé ou de trem para as áreas que se tornariam o Paquistão e, enquanto eles iam para oeste, encontraram milhares de hindus viajando em direção contrária, resultando em uma guerra sangrenta. Durante o tempo em que os líderes indianos puderam reestruturar seu pais baseados no legado deixado pelos britânicos, os paquistaneses tiveram que construir seu pais do zero.

Após a independência, o Paquistão era uma nação dividida em duas partes, leste e oeste, com mais de 1.000km de distância entre elas. As dificuldades para governar dois territórios separados foram enormes e foi inevitável a sua separação, a qual aconteceu em 1971, após mais uma sangrenta guerra, quando o Paquistão do leste tornou-se Bangladesh.

Mesmo tendo sido desenhada a divisão entre India e Paquistão, o território de fronteira, que se chama Caxemira (norte), até hoje está sendo disputado no mais alto campo de batalha do mundo, a 6.000m de altitude. Temperaturas de -50˚C, ventos fortes e ar rarefeito mataram mais soldados do que a própria disputa, que apesar do atual cessar-fogo, está longe de ser resolvida.
Depois de tantas guerras trágicas, aconteceu o episódio de 11 de setembro e o governo paquistanês entrou na luta contra o terrorismo, apoiado pelos Estados Unidos. Muitos não-muçulmanos, pessoas que trabalham para o governo e policiais passaram a ser o alvo dos fundamentalistas Talibãs,. Além de tudo isso, o pais ainda possui problemas com suas diversas tribos existentes em seu território, das quais, algumas lutam por independência, e outras, aplicam suas próprias leis em seus territórios onde o governo não possui nenhum poder.

Bom, mas deixando toda a história de lado, vamos falar um pouco de nossas experiências por lá...

Quando entramos em território paquistanês, seguimos direto para Islamabad (capital) por uma rodovia perfeita e sem comparações com as estradas indianas. Foi um alívio ver as coisas mudando da água para o vinho e tornando-se mais organizadas e limpas.
Na capital, fomos surpreendidos quando encontramos um camping para turistas bem no meio da cidade. Lugar perfeito para montar acampamento e organizar as nossas coisas. Islamabad é uma cidade planejada e muito diferente de todo o resto do país. Cada bloco possui o seu comércio, que é cheio de vida e comidas que nunca mais tínhamos visto, como carne de boi.
Logo ali do lado, na cidade vizinha Rawalpindi, pudemos apreciar uma das mais importantes e significativas artes do país, a decoração e ornamentação de caminhões. Mais impressionante do que ver os acessório e como eles são feitos, é ver um típico caminhão paquistanês rodando pelas estradas. Existe até uma competição entre eles, onde ninguém quer ficar para trás e sempre querem ter o caminhão mais bonito e mais decorado. Um caleidoscópio de cores e enfeites que animaram a nossa viagem pelas ruas e rodovias do Paquistão. Nem as motos, tuk-tuks e tratores escapam e são cheios de penduricalhos.

Porém, o nosso maior objetivo nesta parte da Ásia era dirigir por uma das rodovias mais bonitas do mundo, a Karakoram Highway. Esta rodovia com 1.200km foi construída entre 1966 e 1982, através de uma parceria entre Paquistão e China com o objetivo de ligar os dois países através do Passe Khunjerab (4.730m de altitude). Deslizamentos, calor, frio, e acidentes tiraram a vida de um paquistanês a cada 1.5 quilômetros. Além desta massiva obra, essa região é muito famosa por possuir a maior concentração de picos altos e glaciares do mundo, incluindo o K2 de 8.611m, segunda montanha mais alta do planeta, além de ser cheia de história e cultura. Foi através dela que o budismo se espalhou pela China e Tibet, por ela que o islamismo chegou ao Paquistão e a região foi palco da luta entre ingleses e russos pelo Afeganistão.
Colocamos o pé na estrada e lá fomos nós sentido o norte. Uma das grandes vantagens dessa rodovia é que ela não é cheia de sobe e desce, mas sim, vai acompanhando o Rio Indus e subindo aos poucos. As primeiras cidades foram tumultuadas e com bastante trânsito, porém, quanto mais subíamos, melhor a estrada ficava e mais impressionante a paisagem se tornava.

O tempo não estava dos melhores, pois havia uma espécie de fumaça no ar e não podíamos enxergar muito longe, tampouco ver as montanhas com muita definição. Portanto, os melhores momentos da ida foram com as pessoas. O Paquistão possui uma grande diversidade de pessoas e o que mais nos chocou neste pais foi a predominância masculina, onde vilas eram dominadas por homens e nenhuma, mas nenhuma mulher mesmo, era vista. Muitas vezes a Michelle se sentia incomodada, pois mesmo toda coberta com roupa comprida e lenço na cabeça, ela chamava a atenção, sendo a única mulher nas ruas e restaurantes.

A Karakoram é cheia de postos policiais, pois além de seus limites é uma terra sem leis, onde as tribos ditam as regras e o governo não tem muita interferência. Numa de nossas primeiras noites por lá, achamos um lugar bem legal e com uma linda vista a beira da estrada para passar a noite, mas quando estávamos prestes a ir para a cama, escutamos uma sirene e 3 policiais vieram nos avisar que era muito perigoso passar a noite por ali. Nos aconselharam segui-los e acampar no posto policial. Nos convidaram para tomar chá, como em todos os lugares que fomos por lá, e até nos trouxeram pão e molho para a janta. Sempre querendo ajudar!!
Nos dias seguintes foi a mesma história. Era só pararmos em um posto policial e eles já nos convidavam para um chai (chá). Depois de tanta hospitalidade, chegou a nossa vez de ajudar também. Um carro havia sofrido um acidente, quando vinha em alta velocidade e após passar um monte de areia, que havia se acumulado sobre a estrada, rodou e desceu de ré um barranco de uns 6m de altura. Os 3 passageiros foram sortudos que o carro parou a 1cm de cair do muro de contenção, onde seriam mais muitos metros de barranco até o rio. Colocamos nosso guincho para funcionar e puxamos o carro barranco acima assistidos por uma platéia de curiosos barbudos. Em menos de uma hora, o carro quase que intacto e os passageiros a salvo, continuaram sua viagem e nós a nossa. O cenário a cada quilometro era mais espetacular, com montanhas cada vez mais altas e nevadas. Duas partes de todo o trajeto nos chamaram mais a atenção por sua beleza: as cidades de Ghulmet e Karimabad, rodeadas por picos de mais de 7.000m de altitude; e o vilarejo de Passu, com seus glaciares e as montanhas pontudas que formam as catedrais. A vontade era de não sair mais dali...

Nos últimos quilômetros, mais precisamente 85, subimos cerca de 2.000m de altitude e passamos por um dos vales mais estreitos da rodovia até chegarmos no Parque Nacional Khunjerab. As paredes deste vale são compostas por um pedregulho preto, o que origina o nome kara koram. Acampamos a 4.050m de altitude e a uns 17km do passe, onde tivemos uma noite congelante o que realmente contrastava com o calor de mais de 40 graus que vinha fazendo nas partes mais baixas. O Parque Khunjerab é o habitat de um grande carneiro chamado Marco Polo, o qual possui um chifre encaracolado e que é muito raro (cerca de 100 exemplares que só existem neste parque), além dos chifrudos ibex, marmotas cor de ouro, lobos e leopardos da neve.

A paisagem lá no topo era espetacular, longa, plana, com rios e lagos congelados, montanhas fantásticas e cheias de yaks pastando. Passamos algumas horas curtindo o lugar e até colocamos um pé na China, mesmo que só por debaixo do portão. A China não faz parte de nossos planos nesta viagem, mas confessamos que a vontade de continuar pela rodovia e desbravar o território chinês foi enorme. Depois de mais um convite para chá, tomamos nossa caminho de volta. Pensamos que iria ser uma volta entediante, vendo as mesmas paisagens e vilas, porém o cenário foi totalmente diferente indo no outro sentido. As montanhas eram vistas de outros ângulos, outras eram a primeira vez a serem vistas e o melhor, o tempo mudou de 8 para 80 e o céu azul tornou tudo muito mais bonito e mais claro do que na vinda. A cada curva dávamos um suspiro, pois a paisagem era mesmo de tirar o fôlego.

Foram apenas oito dias que passamos neste lugar e sabemos que não foi o suficiente devido haver muita coisa para se explorar por lá. Com certeza, voltaremos novamente para a Karakoram Highway, ou de carro, ou de bicicleta, ou simplesmente para fazer umas das diversas caminhadas que são possíveis de se fazer nas montanhas paquistanesas.

Dois dias de descanso em Islamabad e pisamos no acelerador sentido Irã. Foram 4 longos dias de viagem, onde nos dois primeiros, com um calor de 45 graus, cruzamos diversas cidades mais ao sul do país e nos outros dois, com o mesmo calor, cruzamos o Deserto do Baluchistan. Tínhamos que dirigir com a janelas fechadas, pois o vento que vinha de fora era de queimar a pele, mas o cenário desértico e montanhoso foi compensador e os pequenos vilarejos no caminho pareciam uma coleção de abrigos de barro, secos e sujos.

Viajar pelo Paquistão foi uma das melhores experiências que tivemos em nossas vidas. Quebramos paradigmas e imagens distorcidas e conhcemos a realidade desse pais tão enigmático e hospitaleiro e isso, levaremos para nossa vida toda.

In Sha’ Allah, nos vemos no Irã!

PS 1 - Uma particularidade entre os homens paquistaneses é o modo de cumprimentarem-se. Por ser uma sociedade masculina, falta de afeto constante com uma mulher e restrições religiosas, os homens são muito sinestésicos com seus amigos e companheiros. Abraços apertados, dar as mãos e segurá-las durante uma conversa, andar de mãos dadas na rua é algo muito comum de ser ver. Para nossa sociedade isso seria motivo para um Mmmhhh (o que nós dois fazíamos quando víamos essas cenas), mas que para eles é muito normal e não afeta em nada a sua masculinidade. Quando o Roy chegava a primeira vez para conversar com eles, todos davam as mãos, mas se os encontrássemos pela segunda vez, já vinham para o abraço. Ainda bem que não encontramos ninguém pela terceira vez...

PS 2 – Se o Roy era recebido com apertos de mão e abraços, a Michelle, pelo contrário, era muitas vezes ignorada e nem a olhavam na cara. Se precisávamos receber algum troco ou alguma informação nunca ninguém falaria com ela, somente com o Roy. O engraçado era vê-los muitas vezes surpresos, pois ao invés de ela ficar submissa e quieta no canto dela (comportamento normal de uma mulher muçulmana), ela se metia nas conversas e nos acontecimentos e todos a olhavam com um olhar de choque.

PS 3 – Depois dos comprimentos e do convite para o chá, vinham os imensos questionários a serem respondidos, e sempre eram as mesmas perguntas.

- Que pais?
- Com o que você trabalha?
- Amiga ou esposa? Essa sempre temos que mentir aqui na Ásia, pois para a cultura deles, um casal estar viajando juntos e não ser casado é um absurdo. E se falamos que não, temos que explicar pra eles como isso funciona e isso é praticamente uma tarefa impossível. Um guarda até chegou a comentar conosco, indignado, que existem vários casais que vão viajar e são apenas namorados.
- Vocês não tem filhos? Por quê? Não precisamos explicar a difícil questão de sermos namorados e estarmos viajando juntos, mas temos que explicar o porque que não temos filhos depois de casados. Para um muçulmano, ter muitos filhos é uma dádiva de Deus e é ele que decide quantos você terá (três, cinco, sete ou mais que dez!!).
- Sem banho? Quando nos encontravam em nosso acampamento, sempre vinham com essa pergunta, pois nunca viam um chuveiro em nossa casa. Para eles, a limpeza é muito importante e eles são meio que vidrados nisso, portanto lavam-se antes de comer, de orar, de dormir, depois da relações sexuais e tudo mais... e ver-nos naquele calor infernal e sem banho, era um tremendo baque para eles. Mas nós tomamos banho, viu?

Fonte e mais fotos: http://www.mundoporterra.com.br/diario/diario-de-bordo-no-36---paquistao/

Wednesday 11 November 2009

Diários do Paquistão: o trabalho forçado neste lado do mundo

No Paquistão, há casos em que a dívida é passada de geração em geração, aumentada por mecanismos que a tornam impagável, ligando essas pessoas e seus filhos à terra e a seus senhores por anos

Por Leonardo Sakamoto

Islamabad - Cheguei hoje ao Paquistão, no Sudoeste da Ásia, para uma visita de nove dias a projetos de combate e prevenção ao trabalho forçado desenvolvidos por organizações da sociedade civil. O convite foi feito pela Trôcaire, agência da igreja católica irlandesa para o desenvolvimento e a justiça social, que apóia organizações sociais que atuam nessa área no Paquistão e no Brasil. Estimativas apontam que há pelo menos um milhão de trabalhadores nessas condições por aqui, devido a uma antiga prática de endividamento denominada peshgi: pessoas pobres tomam dinheiro ou mantimentos emprestados de proprietários rurais, empenhando o próprio trabalho e de sua família como garantia. Essa forma de exploração foi declarada ilegal em 1992, mas a sua erradicação ainda está longe de acontecer devido ao interesse da manutenção da situação pelos poderosos senhores de terra e a falta de empenho dos governos central e locais.

Apesar de mecanismos de endividamento também serem usados por latifundiários brasileiros para manter trabalhadores cativos em fazendas de gado, cana, algodão e soja, por exemplo, a situação nos dois países é diferente. O trabalho escravo brasileiro é empregado em serviços temporários, sejam de expansão de empreendimentos agropecuários (derrubada de floresta, limpeza da terra, produção de cercas, implantação de pastos), seja em fases de plantio e colheita ou na produção de carvão vegetal. A relação de patrão e empregado dura, em média, três meses. Quando o serviço acaba, a maioria dos trabalhadores é dispensada - sem nenhum pagamento.

No Paquistão, há casos em que a dívida é passada de geração em geração, aumentada por mecanismos que a tornam impagável, ligando essas pessoas e seus filhos à terra e a seus senhores por anos. Há trabalho escravo também na mineração, na produção de tijolos e de carpetes, em muitos casos envolvendo crianças.

Por aqui, a situação se assemelha à servidão existente na Europa durante o feudalismo, com o senhor de terras recebendo parte da produção de seus servos. No Brasil, a prática é usada para a obtenção do lucro e para a expansão de empreendimentos agrícolas através da superexploração do trabalho. O trabalhador é um instrumento usado em um momento da produção e depois descartado. Por aqui, o trabalhador é quase um patrimônio.

Outra diferença é a quantidade de vítimas. Apesar de não haver dados precisos e científicos em nenhum dos países, trabalhamos no Brasil com a estimativa de algumas dezenas de milhares - um universo pequeno, se comparado com a situação daqui. No Paquistão, o problema se concentra no centro/sul do país, nas províncias de Punjab e Sindh.

O país tem 163 milhões de habitantes (está na cola do Brasil, que tem 180 milhões), mas, ao mesmo tempo, tem uma área dez vezes menor. Cerca de 45% da sua população está na agricultura e 44% das terras estão nas mãos de apenas 5 mil famílias. Uma das conseqüências de tamanha concentração: 35% do país está abaixo da linha da pobreza.

Em um mundo globalizado, em que a exploração não conhece fronteiras, é claro que tanto no Brasil quanto no Paquistão, essas formas de exploração possuem conexão com o capitalismo e sua busca desenfreada pelo lucro.

Vou tentar postar aqui neste espaço minhas impressões e as do meu companheiro de viagem, Xavier Plassat, da Comissão Pastoral da Terra. Não posso prometer uma atualização diária devido à dificuldade de se encontrar um acesso à internet em alguns locais pelas quais passaremos, como o deserto ao sul ou pequenos vilarejos. Mas estarei por aqui sempre que possível.

Diários do Paquistão: vizinhos da Mesquita Vermelha

O jornalista Robert Fisk, um dos maiores correspondentes da atualidade, disse que o Paquistão é hoje o lugar mais perigoso do mundo. O fato do vigia da nossa pensão ter uma espingarda calibre 12 empunhada o tempo todo vai nesse sentido

Por Leonardo Sakamoto

Islamabad - Há dois dias, o Paquistão e a Índia comemoraram os 60 anos de sua independência da Inglaterra. Mas, apesar das festividades nas ruas, o clima ainda é de tensão por aqui. (2007)

Nos últimos meses, cresceu a oposiçao ao presidente Pervez Musharraf devido à sua proximidade com a administração Bush. Os Estados Unidos têm nele um parceiro estratégico para a guerra que vêm promovendo no Afeganistão desde o 11 de setembro e que levou à destituição do regime dos Talebans, ao início da caçada frustrada a Osama Bin Laden e ao massacre de milhares de civis.

A quase totalidade do Paquistão (97% da população) é muçulmana. Musharraf está sendo pressionado, de um lado, por grupos islâmicos que querem que o governo se afaste dos Estados Unidos e, por outro, pelo próprio governo e parlamento norte-americano, que quer estender a "guerra ao terror" ao território paquistanês. O governo daqui seria permissivo demais com grupos tribais localizados na faixa de fronteira próxima ao Afeganistão que dariam suporte aos Talebans e à Al Qaeda.

No dia da independência, membros do governo paquistanês repudiaram as declarações dos EUA, afirmando que todas as medidas seriam tomadas para evitar que a soberania fosse ferida. Uma lembrança indireta que o país possui arsenal nuclear e poderia usá-lo.

No dia 10 de julho, o governo paquistanês ordenou a invasão à Mesquita Vermelha, onde grupo muçulmanos de oposição e pró-Taleban haviam se entrincheirado. Estimativas oficiais falam em pelo menos 100 mortos, muitos mulheres e crianças, mas organizações internacionais dizem que o número pode ser muito maior.

A esse massacre, seguiu-se uma série de atentados terroristas em Islamabad e em outras regiões do país, que causaram mais de 200 mortos até agora. Estamos em uma pensão em Islamabad a alguns quarteirões do local do massacre. A orientação é para não se aproximar daquela região. Estrangeiros que moram na cidade falam de um clima de tensão e desconfiança após os massacres. Musharraf quase decretou Estado de Emergência mas, por enquanto, desistiu da idéia.

Hoje, confrontos entre o exército e grupos islâmicos, deixaram, pelo menos, 32 mortos.

Há outros problemas também enfrentados pelo Paquistão. Estamos na época de monções, ou seja, de grande calor e chuvas torrenciais. Karachi, antiga capital e para onde nós vamos no domingo, na costa do oceano Índico, estava com parte de sua área submersa por dois metros de água.

Isso sem contar a eterna disputa com a Índia pelo controle da Caxemira, ao Norte, que há décadas faz mortos nos dois lados.

Tudo isso me lembra o jornalista Robert Fisk, um dos maiores correspondentes da atualidade, que disse que o Paquistão é, hoje, o lugar mais perigoso do mundo. O fato do vigia da nossa pensão ter uma espingarda calibre 12 empunhada o tempo todo vai nesse sentido.

O fato é que o Paquistão está em ebulição, seja na política, seja nas suas florescentes organizações de trabalhadores, e com certeza, ele não será mais o mesmo.

Tuesday 10 November 2009

Empresa brasileira negocia compra de mísseis com o Paquistão

fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4089756-EI306,00.html

09 de novembro de 2009
Uma empresa paulista negocia a compra de um lote de mísseis com o governo do Paquistão. No ano passado, a Mectron também comprou o armamento, mas de modelo diferente, segundo afirma o jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira.

A negociação ainda está nos estágios iniciais, mas pode causar constrangimento para o governo do País, uma vez que a Índia protestou contra o negócio realizado no ano passado.

A Índia é rival histórica do Paquistão e parceira estratégica do Brasil, segundo afirma a publicação. O ministro da Defesa Nelson Jobim, defensor da compra realizada anteriormente, deve visitar a Índia para contatos militares em dezembro.

Os negócios militares no Brasil devem ter a provação do Itamaraty e do Ministério da Defesa. Na compra realizada pela Mectron no ano passado, o governo do Brasil foi avalista do negócio oferecendo um seguro de 25 milhões euros concedidos pelo Banco do Brasil.

O negócio começou a ser discutido entre a empresa e o governo paquistanês há três meses, quando representantes da Mectron visitaram o Paquistão.


uhuu relações pak-e-brasil estão crescendo!

Primeiramente nos vendemos, veja aqui:http://carolpaquistao.blogspot.com/2008/12/opaaa-compramos-misseis.html (na época estava no pak então por isso coloquei compramos!)

Jornal Hoje mostra Paquistão toda semana!

Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

vi no blog da EVE

maravilhoso o videoooooooooooo
Vão falar do Paquistão a semana toda! Estou super chocada, maravilhada com a globo, simplesmente AMEI!
Assistam e mudem sua visão sobre o pak!!!
Amei o jeito o que eles dizem sobre o pak, porque tem que se visitar lá, estou super maravilhada, sem comentários!





Terça-feira, 10/11/2009

O repórter Marcos Uchôa conta os bastidores da viagem pelo país asiático. Apesar da violência dos ataques terroristas, o lugar é fascinante pelas tradições e pelo cuidado com a estética.

Diários do Paquistão: Islamabad - parte 1

Assim como Brasília, a capital do Paquistão possui apenas algumas centenas de milhares de habitantes, mas é cercada de cidades mais pobres e populosas no entorno, que lhe fornecem mão-de-obra

Por Leonardo Sakamoto

Islamabad - Uma cidade planejada, de avenidas largas e prédios públicos monumentais, foi contruída no interior do país, substituindo a antiga capital que ficava à beira-mar. O objetivo era promover a integração do país, facilitando o acesso ao poder central. Brasília? Não. Islamabad.

A construção da nova capital teve início em 1961 e, cinco anos depois, começou a funcionar o primeiro edifício governamental na cidade. Assim como Brasília, ela possui apenas algumas centenas de milhares de habitantes, mas é cercada de cidades mais pobres e populosas no entorno, que lhe fornecem mão-de-obra.

Em ambas, as contradições sociais estão escondidas dos olhos dos visitantes: enquanto não muito longe do Palácio do Planalto, temos um bairro pobre nascido de uma ocupação irregular, em Islamabad há uma favela com esgoto a céu aberto escondida em um descampado nos fundos do parlamento nacional. Islamabad, assim como Brasília, também é uma ilha de irrealidade social, com uma elite mergulhada em sua própria corrupção e no incesto do público e do privado. Mas isso é história para depois.



As crianças, brincando na frente de uma favela, não fogem das fotos como os adultos.)

Islamabad é mais cosmopolita do que as demais cidades paquistanesas, dizem seu moradores. Por isso a força de tradições religiosas, apesar de existirem, é mais amena que no interior do país. Mas a cidade também é, por assim dizer, muito chata, com a falta de alternativas culturais e de lazer, com exceção de alguns parques. Mas sair para dar uma corridinha não contribui muito para a saúde, pois a poluição é um problema. Sou paulistano e já me acostumei com o ar melequento da minha cidade. Mas o mal-estar aqui é agravado pela umidade e o calor dessa época do ano, que tornam o caldo bem indigesto.

Como comentei em outro post, no último dia 10 de julho, o governo paquistanês invadiu a Mesquita Vermelha para debelar um princípio de insurreição de grupos islâmicos radicais, deixando um rastro de mais de 100 mortos. Um leitor me mandou um e-mail dizendo que isso o fez lembrar do massacre da Penitenciária do Carandiru, em São Paulo, e a ação estúpida do governo paulista, que fez 111 vítimas em 1992. É, caro leitor, a estupidez não obedece credos ou fronteiras, é universal.

Por aqui o assunto virou tabu. Não se fala no tema e desconfia-se de quem toca no assunto.

O administrador de empresas Ali diz que a razão disso é que o governo possui muitos agentes secretos e informantes que podem causar problemas caso você faça um comentário mais enfático a respeito do massacre ou dos grupos radicais que estão em conflito com o governo (ele mesmo ficou preocupado sobre o motivo da minha pergunta.)

Nosso taxista, Assef, é um sujeito extremamente simpático. Apesar de não entender muito o que a gente fala, sempre sorri. Mas quando a Mesquita Vermelha foi trazida para dentro da conversa, fechou a cara, ficou claramente contrariado e não disse mais nada.

Passamos em frente ao local do massacre hoje, mas não conseguimos entrar, nem tirar fotos. O prédio foi pintado e limpo e na praça em frente, há um grande efetivo de militares, incluindo um veículo semelhante ao "caveirão" carioca, que recepciona os visitantes na porta de entrada.

A mesquita é bem pequena e apagada, a bem da verdade. Fica perto do Enclave Diplomático - uma verdadeira cidade cercada e protegida que concentra escritórios, residências, escolas e demais facilidades para os funcionários das embaixadas - e não muito distante da sede do governo federal, do tribunal islâmico e da suprema corte. Em Brasília, por exemplo, as embaixadas ficam em um setor da cidade, mas sua porta da frente é acessível por qualquer um. Ou seja, dá para realizar manifestações em frente delas - a embaixada norte-americana que o diga...

A Mesquita Vermelha desaparece se comparada com a gigantesca Mesquita Rei Faissal, a maior do Paquistão, localizada também em Islamabad. O mármore do chão do complexo escaldado pelo sol (visitantes devem deixar os calçados na entrada) comporta de 75 a 300 mil pessoas (de acordo com a fonte de informação). Lá, conheci pessoas mais simpáticas do que no restante da cidade - achei Islamabad uma cidade fria tanto no trato com as pessoas de fora, quanto nos moradores entre si. Pode ser que a simpatia seja causada pela impressão de que eu era muçulmano. Devo confessar que comprei um livro do alcorão. Se eu tinha cara de terrorista antes, quero ver o comportamento da imigração inglesa agora.



Os quatro minaretes da mesquita, com 88 metros de altura cada, são alvo de uma teoria esquisita de alguns moradores da cidade que dizem que a CIA acha que as quatro torres são mísseis balísticos escondidos. Dá para ter uma idéia do tipo de relacionamento saudável que os Estados Unidos desenvolveram com este país.

Mas que parecem mísseis, isso parecem.

Os Estados Unidos provocam múltiplas reações e aparentemente não há um consenso sobre o aliado. Em uma das inúmeras lojas de tapetes da cidade, um vendedor diz que o modelo com bandeirinhas norte-americanas tem saída. "Tem gente que gosta."

Enquanto isso, o presidente Pervez Musharraf afirma que o governo decidiu entrar na "guerra ao terror" devido a interesses do próprio Paquistão, retrucando implicitamente quem diz que o país obedece aos EUA (ele só não falou que a fatura entregue aos EUA não foi baixa...)

Ao mesmo tempo, garantiu que vai concorrer a um novo mandato. Mas a Constituição o obriga a renunciar ao seu generalato se quiser tentar se reeleger, o que ele não quer fazer de jeito nenhum. Ou seja, as coisa vão esquentar, principalmente na já estremecida relação com a suprema corte, que teve o seu presidente destituído recentemente pelo próprio Musharraf - e depois restituído pelos colegas juízes.

Roupa demais, roupa de menos

Achei um pouco abusado as palavras e as fotos, porém a idea do autor é chocar.

Leia na integra: http://noticias.uol.com.br/monkeynews/ultnot/2009/11/09/ult2529u539.jhtm



Buemba! Simão dá dicas de roupa para frequentar a Unitaleban!
a universidade vai lá e expulsa a loira. Não é Uniban é Taleban! E esses universitários são universotários. Alguns alunos foram no programa da Lucianta Gimenez e um deles disse que estavam "defamando" a universidade. E outro disse: "eles querem 'degrenir' a faculdade".

Hoje teve umas manifestações sobre o caso, mas a melhor delas é a "pela descriminalização das gostosas". Rararará!

E com quem roupa pode ir nessa universidade? Temos algumas sugestões:
(fotos acima)
em respeito a ignorância do autor, nem sempre burca quer dizer talibã, mas era pra rimar com a piada dele, sei lá)

Monday 9 November 2009

Diários do Paquistão: cara de terrorista

Diários do Paquistão: cara de terrorista
Não fui o primeiro nem serei o último a ser rejeitado pelos súditos da rainha. Mas, com certeza, tem um quê de paranóia pós-11 de setembro nessa recusa.

Por Leonardo Sakamoto

Islamabad - Gostaria de fazer um pequeno flash back para contar algo pitoresco. No caminho para cá, fui impedido de entrar na Inglaterra.

"Por que e para que o senhor está indo para o Paquistão?; Que interesse teria um brasileiro no Paquistão?; O que o senhor foi fazer em Frankfurt no ano passado? Trocar experiências sobre o combate ao trabalho escravo? Sei...; O senhor tem alguma prova disso que está me dizendo?"

No final, optaram, educamente, pela minha não-saída da área de embarque do aeroporto de Heatrow.

A sacanagem não está no tempo, foram apenas algumas horas até a conexão, mas a intenção. Não fui o primeiro nem serei o último a ser rejeitado pelos súditos da rainha. Mas, com certeza, tem um quê de paranóia pós-11 de setembro nessa recusa.

OK, a favor deles está o fato que um sujeito com cara de indonésio e passaporte brasileiro indo para o Paquistão para discutir trabalho escravo soa mais como desculpa esfarrapada para alguma coisa ilegal. O que talvez seja reforçado pelo fato de meu companheiro de viagem, o francês Xavier Plassat, ter passado direto pela imigração paquistanesa, enquanto eu tive que esperar... e responder perguntas.

(pior é ainda na volta, quando fazem todos abrirem as malas, perguntei se num tinha raio x... ele disse sim, mas pra frente.. aff)

continua nos próximos capítulos

Diários do Paquistão: mulheres

Diários do Paquistão: mulheres
A Justiça daqui julga uma ação contra um homem que jogou ácido no rosto de uma mulher na rua porque ele estava descoberto, o que contraria as intepretações islâmicas radicais

Por Leonardo Sakamoto
Comentários: Carolina Padovezi (em itálico)


Islamabad - No Paquistão, as mulheres têm poucos direitos. Logo no aeroporto de Islamabad, na verificação de passaportes, além de filas para estrangeiros, diplomatas e naturais do país, há outra para crianças e MULHERES desacompanhadas. Ou seja, mulheres que viajam sem os pais, maridos, irmãos ou outro responsável por elas.
(ai depende do ponto de vista de cada um, acho ótimo ter uma fila VIP, porém elas precisam de autorização para sair e entrar no país)
*

Há um julgamento em curso na Justiça daqui contra um homem que jogou ácido no rosto de uma mulher na rua porque ele estava descoberto, o que contraria as intepretações islâmicas radicais. A defesa do réu tem a seu favor o discurso da tradição.
(tenho minhas dúvidas que isso tenha ocorrido no pak)
*

Sob o sol forte e a grande umidade daqui, aquele modelo de burca preta e grossa fede à distância. Imagine, então, para as mulheres que estão dentro. Mas em Islamabad e em grandes cidades, elas são mais raras e há mais mulheres andando com rostos à mostra, com um xale na cabeça ou nos ombros.
(maioria das pak somente usam dupatta para cobrir os ombros, e os cabelos quando no chamado de oração, burcas e afim somente próximo a fronteiras)
*

Normalmente, as regras sociais são semelhantes a outros países onde a tradição islâmica tem mais força que as leis seculares: não aperte a mão de uma paquistanesa sem pedir permissão ao seu responsável. Beijar no rosto então, pode dar em morte se o deslize acontecer em partes do interior do país.
(nunca beije um homem tão pouco, um salam já estã bom, nas mulheres 2 a 3 beijinhos no rosto, no caso de nós mulheres)
*

De acordo com um relatório lançado nesta quinta pela Sociedade de Obstetras e Ginecologistas do Paquistão, três mulheres morrem a cada hora no país vítimas de complicações associadas à gravidez.
(duvido que façam pré-natal ou visita regular ao ginecologista)
*

Segundo o relatório, o governo tem recebido doações e empréstimos de organismos internacionais para melhorar a saúde das paquistanesas, mas falha na aplicação correta desses recursos. Médicos dizem que há dinheiro para comprar BMWs para os ministros, mas não para investimento em hospitais.
(ricos são muito ricos, já os pobres são miseráveis!)
*

O câncer de mama é uma das grandes causas de mortes de mulheres no Paquistão. A elite, que tem dinheiro, consegue tratamento para doença, uma vez que os hospitais públicos garantem atendimento apenas para 20% da população. Aos pobres, resta pedir a Alá.
(isso é quando é descoberto antes, em um video que eu vi na cnn mostrava o oriente médio, e um médio disse a uma paciente com câncer de mama que quando ela se casasse isso passaria!??? aff ainda existe muita ignorância!)

Rania Rainha da Jordânia



Se tem alguém do mundo Árabe que eu sou fã, é da lindíssima Rainha Rania!
Site oficial: http://www.queenrania.jo/
Canal no Youtube: http://www.youtube.com/user/QueenRania

(Joinha? aff)




Queen Rania has played a significant role in reaching out to the global community to foster values of tolerance and acceptance, and increase cross-cultural dialogue.

Regionally and internationally, Queen Rania has campaigned for a greater understanding between cultures in high profile forums such as the Jeddah Economic Forum, the Kennedy School of Government at Harvard University, and the Skoll Foundation in the UK.

Mulher batalhadora, preocupada, mente aberta, tenho inúmeros elogios para fazer dela.
Admiro muito o seu trabalho, ela batalha para mudar o rumo de muitas mulheres na Jordânia e em todo mundo árabe; Mudar também o olhar dos outros povos à respeito dos assustos islâmicos e sobre a mulher.
Para quem admira, ou se interessou, esse mês saiu uma reportagem dela na revista Marie Claire, e ela aparece diversas vezes na CNN e tem o seu próprio canal de comunicação no youtube, e acreditem é ela mesma quem responde, tive o prazer de conversar com ela, é um musttttt.


God save the queen =)



Ela veio a Brasil ano passado, clique aqui
Estiveram presentes no palácio do Itamaraty o rei Abdullah II Ibn Al-Hussein e sua esposa, rainha Rania Al-Hussein, ontem (23). O rei veio assinar diversos acordos com o presidente Lula, dentre os quais um acordo de cooperação econômica e comercial, um acordo sobre turismo, além de acordos nas área de cultura, ciência e tecnologia e educação.

Sunday 8 November 2009

Feriado- 09/11 Allama Muhammad Iqbal

Poeta sonhador que almejava um estado Paquistânes; dia 9 de novembro se celebra o seu nascimento e é feriado nacional.

Allama Iqbal [1877-1938]
Allama Iqbal, great poet-philosopher and active political leader, was born at Sialkot, Punjab, in 1877. He descended from a family of Kashmiri Brahmins, who had embraced Islam about 300 years earlier.
Iqbal received his early education in the traditional maktab. Later he joined the Sialkot Mission School, from where he passed his matriculation examination. In 1897, he obtained his Bachelor of Arts Degree from Government College, Lahore. Two years later, he secured his Masters Degree and was appointed in the Oriental College, Lahore, as a lecturer of history, philosophy and English. He later proceeded to Europe for higher studies. Having obtained a degree at Cambridge, he secured his doctorate at Munich and finally qualified as a barrister.

He returned to India in 1908. Besides teaching and practicing law, Iqbal continued to write poetry. He resigned from government service in 1911 and took up the task of propagating individual thinking among the Muslims through his poetry.


Source: http://www.storyofpakistan.com/person.asp?perid=P007

Thursday 5 November 2009

Rindo com o Live Traffic

huahuahuah eu amo esse troço!
Vejo que entra no blog, da onde e como o encontraram, e as vezes vejo coisas bizzarras mesmo, outras que nem entendo. Vou dividir com vocês, ai vocês me explicam se forem as autoras dessas pesquisas:


Quando alguém entra no blog aparece assim:
Nairobi, Nairobi Area left via blogger.com from "Carol e o Paquistão" 11:53:09 -- 11 minutes ago
Lisbon, Lisboa arrived from google.pt on "Carol e o Paquistão" by searching for carol e o paquistao
etc

Mais as vezes parecem algumas coisas meio estranhas assim:

Bangalore, Karnataka arrived from google.co.in on "Carol e o Paquistão: April 2009" by searching for Nos conhecemos? acredito q nao...rsrsrs...vc eh de mto longe equlient
(tradução?)

Salvador, Bahia arrived from google.com.br on "Carol e o Paquistão: April 2009" by searching for eu pede esse!não pedi nem um da india e nem de outro lugar! Árabia aspecto geografico.
10:27:56 -- 1 hour 39 mins ago
( acho que a pessoa estava brigando com o google??)

Brazil arrived from google.com.br on "Carol e o Paquistão: : by searching for Quero um paquistanes/indiano
(santo google casamenteiro)

Brazil arrived from google.com.br on "Carol e o Paquistão: Escravidão das Mulheres" by searching for paquistão veste cultura fotos.

São Paulo, Sao Paulo arrived on "Carol e o Paquistão". by searching for Paquistanes tomam banho?

São Paulo, Sao Paulo arrived on "Carol e o Paquistão". by searching for como encontro um indiano, casar


Barrinha, Sao Paulo arrived from google.com.br on "Carol e o Paquistão: Resultado do Concursoooooooooooooooooooooo" by searching for beleza paquistao homens nus.
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14:25:27 -- 3 hours 19 mins ago


isso entre outras coisas que já vi..
ao menos alegram meu dia

cuidado com o o que você digita heheh eu estou de olho!

Cultura Estranha

Estavamos hoje, minha amiga e eu, falando sobre culturas, as aberrações que acontecem quando há um choque cultural.
Ambas que já estamos mais que acostumadas com as coisas estranhas que acontecem pra la de bagdá.. mas sempre surge algo que nos deixa boquiabertas se matando de rir.

Imagina se vocês já estão estabilizados em um outro país livreeeee da familhaça e felizes, recebem a visita da sogra e eis que ela gosta tanto que resolve ficar?
Tadinha sua sogra, carente, viúva, sem o que fazer, gamou no estilo de vida e quer ficar com vocês!!!!!!!!!!
Eu juro que surtava! sem noção 1

Detalhe, a sogra é bagunceira, não faz nada, quebra as coisas, sua casa é pequena, só você e seu maridinho, sua vida, sua rotina.... (e ninguém a convidou para morar) falta de simancol 1


Coisas bizarras da vida, é visitar os parentes à 1 da manhã, sem avisar, ou ainda quando mandam um sms ha ha ha, pra ficar, isso mesmo pra durmir/ e ou usar o seu computador
falta de simancol 2

Todos durmem juntinhos e apertadinho no chão ou se apertam mais nas camas, ninguém toma banho na casa e muito menos escovam os dentesssssss ahhhhhhh sememataaa!
Pijamas de uso pessoal são oferecidos como maior amor e pressão, cada coisa linda......
falta de simancol 3

Por que quando um bebê nasce ou a família se muda pra casa do recém ou antes a mãe volta a morar com a màe dela. Masssss eu acho isso um saco! Mania do povo ficar dando pitaco na criação do filho alheio, sem dizer nas dicas e ideias super acáicas da sogrona ou maizona né?
falta de simancol 4

Outra coisa interessante sobre bebês, que já foi citado aqui no blog, além claro da circuncisão feita nos bebês do sexo masculino muçulmanos ou judeus; e também raspar os cabelos da criança, que são considerados impuros, por terem tido contato com sangue, urina (dentro da placenta) etc, mas o que eu acho estranho é que mesmo após raspar os cabelos uma vez, eles vivem repetido isso até quando a criança já tem mais de um ano! Tadinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, e as chiquinhas? tiarinhas ?bonezinhos?... =( nada!
Uma amiga perguntou por equívoco se a criança tinha alguma doença, ou câncer, porque tão grandinha ainda tinha a cabeça raspada, ai responderam não tem não,é porque ela á muçulmana... ah tah! ???
sem noção 2

Pintar os cabelos com Henna (mendhi) fica muito estranho, porque ficam aquelas mechas vermelhas sem nenhum tipo de sentido, umas enormes só de um lado, sem dizer nas barbas.. ha ha fica aquela coisa vermelha clara artificial. sem noção 3

Existem milhares de costumes que pra nós são muitooo estranhos, tem um post aqui no blog sobre higiene, é só procurar na parte à esquerda em labels.
Ontem estava assistindo Oprah, que mostrava as cidades mais felizes do mundo, como Dinamarca, Rio, Japão, Dubai, etc. E achei bem bizarro a casa dos dinarmaqueses, principalmente pelo banheiro, que é geramente aberto, e o "box"do chuveiro é de vidro, ou seja, totalemente transparenteeeeeeeeeeeeee.
Quem está na sala , na cozinha ou quarta, afinal é tudo junto, parece um quadrado branco, sem móveis e sem graça, ..te ve fazendo o número 2 sente o cheiro e ainda te vê peladão tomando uma ducha! credoooooooooooooooo



Cheguemos a conclusão que não há ninguém normal no mundo...
Em breve mais bizzarices
(obs: se você conhecer alguma coisa surreal nós conte)

Aniversário do blog!


Heyyyy Bloginho faz 01 aninho esse mês! Acho que está na hora de mudar o template não é?
Sugestões? Idéias?
Se alguém puder me mandar um pronto eu agradeço, porque não entendo nadaaaaaaaaaaaaaaaaa disso!

Tuesday 3 November 2009

Musica- Tu Jaane Na- Atif Aslam

Tu Jaane Na- Atif Aslam



Kaise btaayein kyun tujhko chahe yaara btaa na paaye
Baatein dilo ki dekho jo baagi aankhein tujhe samjhaye
Tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na
Milke bhi hum na mile tum se na jaane kyun meelon ke hai faasle
Tum se na jaane kyun anjaane hai silsale
Tum se na jaane kyun sapne hai
Palkon tale tum se na jaane kyun
Kaise btaayein kyun tujhko chahe yaara btaa na paaye
Baatein dilo ki dekho jo baagi aankhein tujhe samjhaye
Tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na

Aaa ..
Nigahon mein dekho meri jo hai bas gaya
Woh hai milta tumse hubahu
Ooo jaane teri aankhein thi ya baatein ki waja
Huea tum jo dil ki aarzoo
Tum paas ho ke bhi tum aas ho ke bhi
Ehsaas ho ke bhi apne nahi aise hain
Humko gile tumse na jaane kyun
Meelon ke hain faasle tum se na jaane kyun
Tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na

Ooo jaane na jaane na jaane na .. aaa tu jaane na ..
Khayalon mein lakhon baatein yun tu keh gaya
Bola kuch na tere samne
Ooo huea na be-gaane bhi tum hoke haar ke
Dekho tum na mere hi bane
Afsos hota hai dil bhi yeh rota hai
Sapne sanjota hai pagla hua soche yeh
Hum the mile tumse na jaane kyun
Meelon ke hain faasle tum se na jaane kyun
Anjaane hai silsale
Tum se na jaane kyun sapne hai
Palkon tale tum se na jaane kyun
Kaise btaayein kyun tujhko chahe yaara btaa na paaye
Baatein dilo ki dekho jo baagi aankhein tujhe samjhaye
Tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na
Tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na .. tu jaane na

Monday 2 November 2009

Red Mosque e Extremismo




June 2007
Meet the militant schoolgirls from Pakistan who want to 'Talibanise' their country. Students from the Red Mosque are adopting vigilante tactics to punish those accused of offending Islam.

Produced by SBS/Dateline
Distributed by Journeyman Pictures

Shariah is not an extreme interpretation of the Islamic law as it was said in the video. The version of shariah that these people wanted to impose was an extreme interpretation but it was their version

Mais atentado suicida mata ao menos 34 no Paquistão

Pelo menos 34 pessoas morreram hoje e 32 ficaram feridas em um atentado suicida registrado em frente a um banco da cidade paquistanesa de Rawalpindi, próxima à capital Islamabad, informou um porta-voz dos serviços de resgate.
A explosão aconteceu às 10h40 (3h40 de Brasília), em frente a uma agência bancária que fica ao lado do Hotel Shalimar (já fiquei hospedada nesse hotel =(Logo após o ataque, equipes de resgate e carros da Polícia seguiram para o local dos fatos, que foi devidamente isolado.
O autor do atentado foi um motociclista suicida que detonou os explosivos que carregava em frente ao banco, onde dezenas de pessoas faziam fila à espera de atendimento, informou a "Geo TV".
O oficial da Polícia Aslam Tarim disse à emissora que foi encontrado o colete usado pelo terrorista para provocar a explosão.

O local em que aconteceu o ataque, que é muito movimentado e onde as equipes de resgate ainda trabalham, é considerado de alta segurança, já que a pouco menos de 500 metros fica o quartel-general do Exército.

Além de terem alertado os hospitais para a possível chegada de feridos, as autoridades ordenaram o fechamento das escolas por motivos de segurança.

Tanto o primeiro-ministro paquistanês, Yousuf Raza Gillani, como o presidente Asif Ali Zardari condenaram o atentado.

Até o momento, nenhuma organização reivindicou a autoria do ataque contra o quartel de Rawalpindi, que em 10 de outubro foi invadido por talibãs.

Na ocasião, os rebeldes fizeram dezenas de reféns, soltos depois que as tropas retomaram o controle da instalação militar. EFE

Fonte: Globo.com

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